Vendo as campanhas na TV, nas redes sociais e o que as pessoas têm dito na rua, tenho observado erros gravíssimos de interpretação da situação da qual estamos nos deparando, e ainda mais, a pouca importância que têm sido dada às questões realmente importantes acerca da divisão do estado.
E de ante de tal, faço uso das palavras de um ilustre professor , o “Campeão Mundial do Mundo”, para dizer que o Pará é campeão mundial do mundo em perder oportunidades.
1º A borracha, de 1870 a 1910, o ciclo da borracha produziu fortunas e enriqueceu muita gente, construiu-se teatro, palacetes, ferrovia, mas nenhuma universidade, os ingleses levaram as seringueiras para a malásia e a economia do Pará entrou em decadência.
2º Décadas de 70 e 80 – Os grandes projetos da Amazônia: com as descobertas minerais em Carajás, para atender a necessidade de energia destes projetos é construída a Hidrelétrica de Tucuruí, mas devido a uma emenda do “José Serra”, a energia exportada de Tucuruí, ou seja, a maior parte, não gera um centavo de imposto para o Pará, e sim para os estados consumidores, o mesmo acontecerá com a usina de belo monte.
Já o minério de Carajás, devido a lei Kandir, também não paga ICMS, ou seja, o Pará mais uma vez não leva nada. E essas riquezas que os paraenses, principalmente da capital acham que têm e vão perder, já foi perdida há muito tempo.
“detalhe mesmo achando que têm, nunca viram”
3º Copa do mundo de 2014 – O Pará (campeão mundial do mundo em perder oportunidades perde mais uma), perdemos para Manaus, onde só se chega de avião, tem menos infra-estrutura e o futebol não tem a mesma expressão que aqui.
Pois bem, estamos diante de mais uma oportunidade, e estou certo que mais uma vez o Pará ficará com o título de Campeão Mundial do Mundo em perder oportunidades
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