sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Uma outra visão sobre o Plebiscito e a Propaganda


    Vendo as campanhas na TV, nas redes sociais e o que as pessoas têm dito na rua, tenho observado erros gravíssimos de interpretação da situação da qual estamos nos deparando, e ainda mais, a pouca importância que têm sido dada às questões realmente importantes acerca da divisão do estado.

     E de ante de tal, faço uso das palavras de um ilustre professor , oCampeão Mundial do Mundo”, para dizer que o Pará é campeão mundial do mundo em perder oportunidades. 

1º A borracha, de 1870 a 1910, o ciclo da borracha produziu fortunas e enriqueceu muita gente, construiu-se teatro, palacetes, ferrovia, mas nenhuma universidade, os ingleses levaram as seringueiras para a malásia e a economia do Pará entrou em decadência.

2º Décadas de 70 e 80 – Os grandes projetos da Amazônia: com as descobertas minerais em Carajás, para atender a necessidade de energia destes projetos é construída a Hidrelétrica de Tucuruí, mas devido a uma emenda do “José Serra”, a energia exportada de Tucuruí, ou seja, a maior parte, não gera um centavo de imposto para o Pará, e sim para os estados consumidores, o mesmo acontecerá com a usina de belo monte.

    Já o minério de Carajás, devido a lei Kandir, também não paga ICMS, ou seja, o Pará mais uma vez não leva nada. E essas riquezas que os paraenses, principalmente da capital acham que têm e vão perder, já foi perdida há muito tempo.

“detalhe mesmo achando que têm, nunca viram”

3º Copa do mundo de 2014 – O Pará (campeão mundial do mundo em perder oportunidades perde mais uma), perdemos para Manaus, onde só se chega de avião, tem menos infra-estrutura e o futebol não tem a mesma expressão que aqui.

   Pois bem, estamos diante de mais uma oportunidade, e estou certo que mais uma vez o Pará ficará com o título de Campeão Mundial do Mundo em perder oportunidades

O erro do “NÃO”


            As pessoas que defendem o Pará grandão e Pobrão, não o querem dividir pois acham que perderam essas tais riquezas, e não conseguem perceber que o novo Pará que será tão grande quanto o estado de São Paulo, terá praticamente os mesmos recursos que têm hoje, precisando administrar uma área bem menor, ou seja, haverá mais recursos para investir no novo estado.

Agora eu me pergunto a quem interessa um estado grande e pobre? Porque nem ao Zenaldo Coutinho(líder do Não), nem ao Jatene esta situação é conveniente, o governador pegou um estado falido, não tem dinheiro para investimento, não tem se quer para dar R$ 66,00 reais de aumento aos professores.

O erro do "Sim"


O erro do “SIM”
          
         Para coordenar a campanha a favor do estado de Carajás, importaram o tal do Duda Mendonça, marketeiro oficial do Lulinha, afinal índio não entende de propaganda. E ainda mais, veio de “graça”, não precisamos pagar nada pelos seus serviços (como na época da colonização quando os índios ganhavam espelhos e achavam a maior maravilha do mundo).
           
         A questão é: é claro que os moradores da região de Carajás querem o estado de Carajás, quem não quer são os moradores do novo Pará, que acham que vão perder o território e as tais riquezas. A campanha deveria ser “Eu Digo Sim ao Novo Pará”, mostrando o quanto será benéfico à quem estiver no novo Pará.

 Aí eu me pergunto mais uma vez: “Será que o Duda deveria estar do lado do Não e o Zenaldo Coutinho do lado do Sim?

       Eu realmente não consigo entender a lógica de quem assumiu os dois lados da campanha, alguém aí me explica?